quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mari Alkatiri Gaba-an dehan "FRETILIN Sei Manaan Iha Eleisaun Parlamentar 2012”

Jornal Fitun Lorosae
By Domingos Soro


Hafoin lakon tiha eleisaun Prezidensial, Partido Fretilin hasoru problema boot tanba iha sira nia uma-laran mossu konfuzaun konaba se mak responsabiliza. Ema barak mak kestiona konaba lideransa hanesan mari Alkatiri nebe'e promete no koalia barak maibe sempre buka razaun hodi justifika nia frakeza. De faktu, militantes barak komessa lakon ona fiar ba partido ne nia lideransa rasik, liu-liu Mari Alkatiri.

Maibe Sekretariu Jeral Partidu FRETILIN Mari Alkatiri horiseik hatete kedas katak partidu FRETILIN sei forte iha eleisaun Parlamentar Jullu 2012, tanba tuir nia, votantes ne’ebe iha eleisaun segunda volta prezidensial ne’e sei fila hotu ba FRETILIN. Deklarasaun Sekjer FRETILIN Mari Alkatiri ne’e transmiti husi Radio Maubere iha Dili, Kuarta (18/04) ne’e.

Alkatiri hatene momos katak kuadros ho militantes barak la fiar ona lideransa, liu-liu nia aan rasik. Tanba loron rua ne, hafoin eleisaun presidensial segunda ronde nebe kandidatu Fretilin, Francisco Lu-Olo hetan derrota boot hosi eis General Taur Matan Ruak. 

Atu halo kontenti nia-an rasik ho militantes Fretilin sira Mari Alkatiri mo hateten katak "ema barak ne’ebe la vota iha eleisaun Prezidensial sei fila hamutuk ho FRETILIN iha eleisaun Parlamentar tuir mai". Ida ne'e hanesan retorika ida nebe Alkatiri halo hodi, hakalma nia militantes sira, tanba nia lakoi hola resonsabilidade mesak ba derrota iha eleisaun prezidensial, tenik Raus Ximemes, miitante Fretilin ida hosi Baucau.

Tuir lolos hatente Raul Ximemes, "iha rai boot sira iha Europa, Mari Alkatiri resigna tiha ona hosi nia pozisaun, tanba nia hanesan diabo boot ida nebe estraga hela deit Fretilin nia imajem, no halo partido ne mohu ba bebeik".
Mari mos hatutan tan iha Radio Maubere katak “Ema barak tauk ba vota, tanba iha ameasa atu ba sunu uma, ita ba vota, sai fali vitima ba a’an rasik, entaun militante sira deside, diak liu hela iha uma hodi asegura risku, maske ki’ik,”. 

Tuir Raul Ximemes, "ema sira halo violensia ne'e mesak Fretilin nia ema deit, nebe'e lider balun iha CCF mak haruka atu halo disturbiu hanesan iha Watolari, Ossu ho Baucau".

 
Mari mos justifika katak "ema balun kritika, katak, FRETILIN lakon eleisaun tanba lideransa mak la diak,” It labele dehan manan ita hotu manan, lakon ita hotu lakon, laos ita manan, dehan tanba militante ba vota, depois lakon dehan lideransa mak la diak, lideransa, hau ho Lu-olo, bainhira ba vota, lori votu ida de’it, labele lori votus ba ema barak, entaun ne’e mak sentidu demokrasia, ba FRETILIN maske lakon maibe sei hakarak mak hametin pas no estabilidade".

Mari gaba an, maibe lori deit lia-fuan sira ne hodi falun nia frakeza, tenik Maria Mendonsa, estudante UNTL ida hosi Same.

Timor-Leste lidera a Agenda de Construção da Paz e de Construção do Estado


Secretário de Estado do Conselho de Ministros e
Porta-voz Oficial do Governo de Timor-Leste


Díli, 12 de Abril de 2012
Timor-Leste lidera a Agenda de Construção da Paz e de Construção do Estado


Políticas de Inclusão, Segurança, Justiça, Bases Económicas e Gestão de Recursos e Receitas: estes são os Objetivos de Construção da Paz e de Construção do Estado (OPEs); cinco áreas prioritárias para Estados afectados por conflitos. Os OPEs foram endossados pelos 19 países membros do g7+ e por 20 nações e organizações poderosas, incluindo, entre outros, os EUA, a Austrália, o Reino Unido, a Dinamarca, as agências da ONU e o Banco Mundial. Timor-Leste tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento destes objetivos, já que preside ao g7+ e é a sede do Secretariado do g7+.

À semelhança do que acontece com os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, os OPEs terão alvos e indicadores para medir o progresso. Ao contrário dos ODM, estes alvos e indicadores serão desenvolvidos pelos próprios países, estarão directamente relacionados com as condições das nações pós-conflito e afectadas por conflitos e deverão ser testados em 2015 com o intuito de garantir a sua eficácia. O desenvolvimento dos indicadores de Timor-Leste envolverá intervenientes importantes, incluindo o Governo, a sociedade civil, o sector privado, a igreja, os parceiros de desenvolvimento e outros participantes interessados.

Assim que cada país do g7+ tenha desenvolvido os seus indicadores, todos os 19 países irão compará-los e encontrar aspectos comuns a fim de identificar um conjunto de indicadores globais. Estes farão parte de uma Resolução da ONU a apresentar à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Setembro de 2012.

A parte mais importante deste processo é que os países do g7+ estão, pela primeira vez, a partilhar as suas experiências e estão a descobrir as suas semelhanças no âmbito da construção nacional, não obstante as profundas diferenças que os separam em termos de região, cultura, contexto histórico e fases de paz e de conflito. Isto assinala a primeira vez na história em que estas nações falam a uma só voz, com Timor-Leste na vanguarda desta causa.

Timor-Leste tem defendido com empenho uma mudança na forma de trabalhar entre países receptores e os seus parceiros de desenvolvimento. Desde 2008, quando foi retomada a paz e a estabilidade e estabelecidas políticas fiscais e sociais expansionistas, a comunidade global tem respondido a Timor-Leste enquanto nação que se está a modernizar e a avançar rumo aos padrões globais. Timor-Leste tem agora um papel de destaque no palco internacional, com muitos timorenses a terem papéis de liderança em organizações que traçam e compõem a política internacional. Timor-Leste conta actualmente com representantes nas direcções da Organização Mundial da Saúde e da Iniciativa para a Transparência nas Indústrias Extrativas, preside ao g7+, co-preside ao Diálogo Internacional sobre Construção da Paz e Construção do Estado e faz parte do Comité para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) das Nações Unidas.

Isto mostra que em 2012 as políticas de Timor-Leste, que conduziram à transformação das condições sociais e económicas e que melhoraram largamente a transparência, foram globalmente assimiladas e aceites como melhor prática, tendo havido convites a agentes do Governo para contribuírem com a sua experiência e conhecimentos especializados em termos de construção nacional a fim de continuar a melhorar as políticas globais.

TERCEIRO PRESIDENTE DA REAPÚBLICA DE TIMOR-LESTE

Dom Carlos Filipe Ximenes Belo
O Povo de Timor de Timor-Leste acaba de eleger o terceiro Presidente da República nesta nova era de Independência. E é de conhecimento geral que a maioria do Povo deu o seu voto ao sr. Taur Matan Ruak que será empossado no dia 19 de Maio próximo.
Aproveito esta ocasião para expressar os meus sinceros votos de Parabéns ao novo Presidente da República de Timor-Leste. Que Deus Nosso Senhor derrame sobre o novo chefe de Estado muitas bênçãos do céu para estar à frente dos destinos do povo timorense.
Nesta oportunidade desejo fazer chegar os meus Parabéns ao senhor Francisco Li Olo Guterres, que, imbuído de alto sentido patriótico e democrático aceitou a derrota e que vai continuar a servir Timor-Leste.
Endereço ainda os meus votos de Parabéns a todo o Povo de Timor-Leste que deu ao mundo um grande exemplo de democracia, de tolerância e de respeitos pelas decisões das urnas.
Durante o tempo da ocupação indonésia, em Lecidere, eu ouvia falar do sr. Taur Matan Ruak. No dia 19 de Março de 1997, tive a oportunidade de ter um encontro secreto com o novo comandante das Falintil Taur Matan Ruak, na minha casa, em Bau Oli (Baucau). Depois do nosso encontro, levei-o no meu carro de volta ao seu acampamento no mato (entre Lanu e Fatumaca). Por causas da situação, por volta das 11 horas de noite, deixámos o sr.Taur na margem da estrada Bauca-Wilili, perto da escola SMP-Wailili. Ele e os seus homens embrenharam-se no mato e, nós regressámos a Baucau seguindo no dia seguinte para Díli.
O segundo encontro que tive com o general, foi em Outubro de 2006, em Taci-Tolu. Durante esse encontro ouvi demoradamente a exposição sobre a crise de 2006. O general fez uma exposição demorada com sentido crítico e patriótico.
Quanto às possibilidades de eles ser futuro Presidente da república: Em 2004, em conversa com o meu colega, Dom Basílio do nascimento em Baucau, ele já me dizia que “Taur Matan Ruak daria um bom presidente da República…”. Dom Basílio não se enganou. Pelo menos já foi eleito. Esperamos que com a ajuda de Deus e dos Timorenses, ele venha a ser um bom Presidente da República!
Que o novo Presidente possa ajudar todos os Timorenses a manter o clima de paz e de tranquilidade durante os meses que precedem as eleições legislativas!
Mais uma vez, votos de Parabéns, senhor Presidente Taur Matan Ruak!

Porto, 18 de Abril de 2012.
Dom Carlos Filipe Ximenes Belo
Prémio Nobel da Paz 1996.

Mensagem de apoio:Husi Xanana Gusmao


1. Tuir ita nia Konstituisaun, Presidente da Repúblika iha mandato tinan 5 deit! 
Ne’e, atu impede katak ema kaer ukun...kleur demais! Tamba sá? Tamba buat nebé akontese iha mundu tomak, uluk–iha Amérika no Àsia, agora – iha rai barak iha Áfrika, Presidentes sira lakohi lakon no bain-hira sira lakon, sira lakohi tun!
Tuir mós ita nia Konstituisaun, Presidente da Repúblika bele hala’o mandato, tinan 5, ida tan! Né akontese, kuandu povo fó fiar nafatin ba nia, hodi hili nia; né mós katak, nia hetan duni konfiansa husi povo, tamba nia ukun ona durante tinan lima.
2. Agora, ita atu ba Segunda Volta, tamba la iha candidato ida nebé manán ho 50­+1%.
Ita hotu tenki hamutuk fó apoio ba candidato Taur Matan Ruak.
Tamba sá maka ha’u rasik, Xanana, fó apoio ba Taur Matan Ruak? Tamba ha’u konhese nia... hori uluk kedas! 
Agora, ha’u sei fo hatene ba imi, oinsá ha’u konhese nia, Taur Matan Ruak!
a- Ha’u, iha Setembro 1975, CCF hili ha’u tama nudar membro CCF, hanesan Vice-Secretário ba Departamento Informação.
b- Iha mós Setembro 1975, bain-hira TNI komesa ataka husi fronteira jovem José Vasconcelos ba apresenta-an hodi simu kilat no hamutuk ho FALINTIL ba tiru malu...to’o invazaun 7 de Dezembro.
c- Iha Janeiro 1976, tamba inimigo tama tiha ona Aileu, iha reunião CCF iha Maubisse, Nicolau Lobato propoen atu ami hotu namkari no ida-idak fila ba nia rain, hodi organiza. Ha’u liu husi Turiskai, hasoru tiha Xavier do Amaral, ba Laklúbar,hodi tun ba Manatuto, kaer pelotão ida, nudar comandante pelotão, iha Marabain.
d- Iha Maio 1976, iha 1ª reunião histórica iha Soibada, CCF hasai Estratégia atu organiza funu no hili ha’u nudar Adjunto ba Região Vikeke, hodi kaer Vikeke, Ossú, Uatu Lari no Uatu Karbau.
e- Iha nebá, dalaruma ha’u ba Região Baukau, no hasoru Taur Matan Ruak comanda ona Companhia ida.
f- Iha Julho 1977, ha’u kaer tutan Venilale, Baukau, Kelikai, Laga no Baguia no hamutuk ho Sub-região Leste Vikeke nian, tama hotu ba Sector Ponta Leste. Iha Outubro 1977, ha’u kolokado fali atu kaer Tutuala, Lospalos, Lautém, Iliomar no Luro. Iha Setembro 1978, hahú mobiliza populasaun atu mai hotu Matebian, hodi resiste ba kampanha serku no anikilamento husi inimigo ba base de apoio Ponta Leste.
g- Iha Novembro 1978, inimigo hahú nia kampanha ba foho Matebian. Taur Matan Ruak kaer Companhia ida, hodi defende Uadaboro. Iha Comando Sector, ami hasoru malu beibeik, hodi diskute problemas militares kona ba defesa ba foho Matebian, nudar ponto estratégiku nebé hamahon hela populasaun besik rihun atus ida tolunulo.
h- Direcção Sector (Comissário Politiku Sera Key, Adjuntos Solan, Má Hunu, Txai, ha’u–ami, membros CCF-no Comandantes Sector Kilik no Olo Kasa) ami reúne atu analisa situação nebé difísil tebes, tamba populasaun mate barak ona, tan deit bombardeamentu husi avião, canhões no morteiros. Ho rakal, ami kontakta Comando Superior da Luta (Nicolau Lobato, Carvarino, Sahe no Estado-Maior), iha Centro, hodi relata situasaun Matebian nian. Husi Comando Superior da Luta ami simu orientasoens katak:
      1-Tamba bases de apoio sira seluk mós rahun tiha ona, Sector Ponta Leste lalika ona buka defende nafatin Matebian;
      
       2-Hanesan iha bases de apoio seluk halo ona, Sector Ponta Leste organiza populasaun hodi ba rende; 
       3-Haruka Forças hotu-hotu husi Ponta Leste ba hamutuk ho Brigada de Choque iha Centro, iha Comando Superior da Luta nia ókos; 
      4-Sector Ponta Leste sai hanesan Região de Guerrilha, sob comando Adjunto Xanana nian. Adjunto Xanana tenki hili Companhia ida, atu halo guerrilha no mós hili quadros de confiança (civis no militares) atu apoia nia. Iha 22 de Novembro 1978, ami fahe malu iha Matebian.
i- Quadros sira nebé ha’u hili atu hamutuk ho ha’u: civis–Mau Hodu, Lere, Holi Natxa, Bere Malai Laka, Afonso Henriques, Harin Nere no seluk tan; militares–Kilik, Taur Matan Ruak, Paulino Gama, Rodak, Sakin Nere, Dinis Carvalho, .....no seluk tan. 
j- Iha tinan 1979, ami hamutuk buka organiza forças iha Ponta Leste. Iha Abril 1980, ami hala’o reunião ida iha Iliomar, hodi decide katak ha’u tenki mai Centro to’o fronteira, hodi buka Membros Direcção Superior ruma nebé sei moris no forças ruma nebé sei iha ai-laran. Iha Maio 1980, ha’u mai Centro ho companhia ida, hamutuk ho Comandante Ko’o Susu/Uato Lari no Johny/Kelikai.
k- Iha Março 1981, ami halo Reorganização Luta. Taur Matan Ruak sai nudar Colaborador do Estado-Maior. 
l- Iha 1984, tamba iha problemas barak iha Centro, ha’u mai Centro atu reúne no resolve. Hasoru malu ho Olo Gari (2º comandante da Brigada) no Taur Matan Ruak, maibé inimigo halo hela operação boot. Ami subar iha Liaruka no iha tempo nebá, ami hotu hán deit ai-tahan. Bain-hira operação inimigo nian hotu, ha’u haruka Olo Gari atu ba buka tuir Estado-Maior (Kilik, Mauk Moruk no Bere Malai Laka) hodi reúne atu resolve problemas inactividade forsas nian. Tamba Olo Gari la kumpre no la fo hatene nia iha nebé no halo sá-ida, ha’u haruka Taur Matan Ruak ba to’o fronteira buka tuir Estado-Maior. Iha Ainaro, Taur Matan Ruak koalia ho Comissário Lere Anan Timor, hodi esclarece situação nebé mosu.

m- Taur Matan Ruak kumpre nia missaun ho diak no kaer metin forças sira,  hodi esclarece didiak kona ba situação, ida nebé tenki hadia, lae ita lakon deit guerrilheiros no reduz ita nia kbit atu halo funu.
n- Iha Abril 1984, ami halo reunião ida (Falur, Mau Nana, Konis, Ular no seluk tan)  hodi reorganiza fali. Olo Gari, maski bolu, la mosu. Taur Matan Ruak sei hala’o nafatin nia knar iha Centro Sul, hodi esklarese quadros, comandantes no guerrilheiros sira kona ba situação nebé tenki korrije, lae ita lakon funu.
o- Iha Reunião ida nebá, ami decide hili Taur Matan Ruak ba Vice-Chefe do Estado-Maior das FALINTIL, tamba nia kapasidade militar no komando, nudar ema ida nebé iha prinsipius no firmeza iha hanoin no iha actuasoens, quadro ida mós nebé hakarak aprende beibeik hodi aumenta nia kbit atu partisipa diak liu iha funu. Ho Taur Matan Ruak nia lideransa, forsas iha Centro no Fronteira komesa actua ho diak, ho inisiativa nebé boot. Depois, ami mós deside atu hasai Lere Anan Timor husi Comissário Político, hodi sai fali Comandante no, iha né, maka Lere komesa hatudu lolós nia qualidade militar, hodi kaptura kilat barak no inimigo mós komesa tauk, kuando ba halo operasaun iha Centro. 
p- Depois de reorganização ida né, ha’u bele fokus ka haré liu ba estratégia política funu nian, tamba ha’u fiar tiha ona katak, iha parte militar, forsas sira iha líder ida, Taur Matan Ruak, nebé consistente, dinâmico no buka hadia beibeik nia hanoin, atu enfrenta situasoens foun.
q- Depois de ema kaptura ha’u, ha’u hatene forsas tomak hakfodak no nakdoko oitoan, maibé ha’u la iha dúvida, iha kualker momento, katak Taur Matan Ruak ho nia Comandantes superiores sira sei kontinua, ho diak, funu nebé sira komanda. E Taur hatudu katak nuné duni!
r- Funu la’o ho fazes oi-oin, iha cada faze foun ida, funu rasik presiza quadros políticos ka militares atu hatán ba dezafios oi-oin.
s- Iha Base de Apoio, iha tinan tolu nia laran, hahú husi 7Dezembro1975 to’o 22 Novembro1978, funu konhese kuadrus políticos ho militares mesak boot, husi Direcção Superior no husi Comando Superior da Luta.
 t- Iha tinan 1979 tomak, depois de destrói tiha Bases de Apoio, inimigo komesa operasaun mesak maka’as hasoru ita nia Forsas Konsentradas no Comando Superior da Luta, to’o hetan susesu. Depois de membros CCF no Comandantes sira mate ida-idak, Nicolau Lobato mate iha 31 de Dezembro 1979.
u- Funu tama iha Etapa foun ida, nebé ita hanaran ‘Guerra de guerrilha’. Guerrilha, hahú kedas iha 1979 (husi Ponta Leste) to’o 1999–TINAN RUANULU RESIN IDA! 
v- Iha Guerrilha, Funu konhese kuadrus hanesan Kilik, Mauk Moruk no Olo Gari, iha faze konkreta ida, nebé sira fó sira nia kbit tomak. Maibé prosesu funu husu beibeik atu iha hanoin nebé bele ajusta-an ba ezijensias foun. Funu mós konhese quadros hanesan Má Hunu no Mau Hodu, to’o iha faze konkreta ida. Funu mós konhese Konis, Sabalae, David Alex, nebé fó ho laran tomak sira nia partisipasaun nebé boot, enkuanto sira moris.
w- Hanesan né mós, iha Frente Clandestina no Frente Diplomática.
x- Ha’u konhese Taur Matan Ruak i ha’u hatene nia konviksoens, nia prinsípius, nia firmeza, nia integridade pessoal, nia humildade, nia vontade nebé boot tebes atu defende povo ida né no rai doben ida né.
y- Taur Matan Ruak sei sai aman diak ba Nasaun ida né! Taur Matan Ruak, nudar candidato independente, mak sei hametin Unidade Nasional!
z- Mai bá, mai hotu, ita hamutuk fó apoio ba Taur Matan Ruak! Hili Taur Matan Ruak ba período 2012-2017! 
Husi imi nia Maun:
Kay Rala Xanana Gusmão
*Hatun iha STL, edisaun 10 Abril 2012,paj.1 e 15! 

Media indonésia e australiana analisam Taur Matan Ruak através do seu passado militar

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Lisboa, 18 abr (Lusa) -- Os media dos dois principais vizinhos de Timor-Leste, Austrália e Indonésia, identificam o vencedor das eleições presidenciais de segunda-feira em Timor-Leste, Taur Matan Ruak, como um comandante da guerrilha ou um suspeito de crimes de guerra.

As principais páginas na Internet indonésias e australianas revelam pouca atenção ao assunto das eleições presidenciais em Timor-Leste. Nas que dedicam artigos ao acontecimento, frisa-se que os resultados ainda não são oficiais e recorda-se o passado de Taur Matan Ruak, apontado como vencedor.

No jornal australiano Sidney Morning Herald, Michael Bachelard escrevia na terça-feira que aquele que será, "quase de certeza, o próximo Presidente de Timor-Leste", chegou a ser "recomendado para acusação judicial pelas Nações Unidas".

O jornalista recorda que a história do ex-guerrilheiro é "controversa". Em 2006, após um na morte de 38 pessoas e na deslocação forçada de conflito armado que opôs fações do exército e forças policiais, que resultou outras 150 mil, as Nações Unidas abriram um inquérito que recomendava a acusação de Taur Matan Ruak por distribuição de armas a civis. Tal não chegou a acontecer, porque aquele disse ter obedecido a ordens do ministro da Defesa.

Ruak "foi um candidato muito popular, devido ao seu percurso militar, num país que valoriza muito os heróis do passado", embora, de acordo com os dados eleitorais provisórios, a participação dos timorenses tenha sido "desapontadamente baixa".

Michael Bachelard lembra que Ruak, o último comandante militar da resistência timorense e o primeiro comandante das forças armadas timorenses, formadas após a independência, só abandonou a carreira militar em outubro, para disputar as eleições e apareceu em campanha envergando o "uniforme militar".

A página australiana do grupo Sky News compara como Ruak puxou dos seus galões militares durante a campanha eleitoral, enquanto Francisco "Lu Olo" Guterres, o outro candidato que passou à segunda volta, também ele ex-guerrilheiro, tentou esvanecer essa imagem, aparecendo de fato e gravata.

No jornal indonésio Jacarta Globe, Meagan Weymes recorda como Ruak, quando era jovem, "sonhava viajar pelo mundo". A invasão indonésia, em 1975, "abalou essa ambição" e, desde então, Ruak nunca tirou o uniforme militar.

A sua ligação às forças armadas é tão forte, recorda a jornalista, que propôs, se fosse eleito, introduzir o serviço militar obrigatório, apresentando-o como "uma das soluções" para criar emprego para os jovens.

O jornal The Australian noticia apenas, através do seu correspondente em Jacarta, Peter Alford, que Taur Matan Ruak deverá assumir a presidência timorense a 19 de maio e pouco depois fazer o que "é provavelmente o ato mais importante do seu mandato" -- nomear o governo para os próximos cinco anos.

Num artigo de opinião no jornal australiano Sidney Morning Herald, Damien Kingsbury, que foi observador às eleições presidenciais em Timor, sustenta que a votação foi "um teste à estabilidade" do país.

Reconhecendo que "a democracia política não é, nem deve ser, acerca de um indivíduo em particular", o comentador reconhece que "há poucas dúvidas" sobre o "caráter carismático" de Xanana Gusmão. E atribui, por isso, a vitória de Ruak ao "apoio e organização" do primeiro-ministro.

No jornal australiano Brisbane Times, Michael Bachelard vai mais longe e antecipa que "a Austrália pode esperar uma linha mais agressiva do novo Presidente timorense acerca das fronteiras marítimas e dos lucros do petróleo".

SBR.

Lusa/fim.

“Tenho receio das legislativas de Julho”



D. Basílio do Nascimento, Bispo de Baucau, sobre vitória de Taur Matan Ruak nas presidenciais de Timor-Leste

Correio da Manhã – Como analisa a vitória de Taur Matan Ruak?

D. Basílio do Nascimento – Foi uma vitória esperada e penso que será bem aceite pelo povo.

– Não houve incidentes. É um sinal de maturidade?

– De certa forma, sim. Para um país com dez anos, é de assinalar. Agora, tenho receio é das legislativas de Julho.

– Porquê?

– Porque vão ser disputadas por 24 partidos, o que, para um país como o nosso, é um número demasiado grande, e é praticamente certo que nenhum conseguirá a maioria.

– E prevêem-se difíceis coligações pós-eleitorais...

– Não se prevêem fáceis, mas isso também irá depender de quais forem as forças políticas mais votadas e de quantas forem necessárias para fazer uma maioria.

– Como caracteriza Timor uma década após a independência?

– É um país rico com população pobre e muito carente de infra--estruturas.

– Tem sido mal gasto o dinheiro oriundo do petróleo?

– Não direi isso. O que acontece é que Timor tem uma grande escassez de quadros, o que faz com que tenhamos fracas redes de saúde, educação, etc.

– Boa parte dos países com petróleo têm grandes problemas. Pode acontecer isso em Timor?

– Claro que pode, mas eu espero que saibamos aprender com os erros dos outros e tenho esperança de que consigamos evitar situações como as que se vivem em países da África e da América Latina. Estamos a fazer uma corrida contra o tempo, de um país que enriquece rapidamente e cuja independência foi, digamos, inesperada.

– Como está a Igreja em Timor?

– Vivemos uma fase boa. 97% da população é católica e ordenam-se 25 padres por ano.